domingo, 31 de outubro de 2010
Chuva, muito verde na Armação
sábado, 16 de outubro de 2010
PEQUIS, BACUPARIS, JASMINS
Nós, que por aqui nos consideramos verdes, porque votamos no vermelho mas separamos nosso lixo, fazemos compostagem, usamos aquecimento solar, nossa casa é de tijolo ecológico (solocimento), nossos vidros foram comprados em ferro velho, o fogão de lenha tem consumo reduzido na queima, mantemos a cobertura natural do solo e preservamos o cerrado mesmo fora da APP e da Reserva Legal.
Vejam as plumas da paineira do cerrado, onde as maritacas fazem festa, bem no lado da janela da casinha da arvore.
Que o universo e as boas energias cuidem de nossa gente.
Que as trevas sejam engolidas pela luz da verdade, do amor, do cuidado. Como esse milagre da natureza, que faz florescer o pequizeiro depois da longa seca.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Minha vida é um luxo
E por que eu acho minha vida um luxo? Nossas toalhas de banho estão sempre quentinhas pelo calor do sol, porque coloquei no nosso banheiro um vidro enorme - que adquiri num ferro velho - virado para o norte, assim, além do banheiro estar sempre aquecido, posso ver o céu.
Considero também minha vida um luxo porque podemos, de manhã, ir à horta, colher algumas folhas de couve e fazer nosso suco dessa verdura com limão, hortelã, ou salsa, tudo uma delícia, sem veneno e sem adubo químico. A salada do almoço a gente também colhe na hora, inclusive os tomates, a couve chinesa, a rúcula, a alface, o cheiro verde, as capuchinhas.
Considero um luxo poder separar meus residuos e somente descartar o mínimo, isso quando não destino as embalagens ao pessoal que faz o cenário de uma peça que minha filha dirige. O papel higienico a gente incinera, juntamente com as sobras de carnes e junta as cinzas às do fogão de lenha, para incorporar ao composto que será usado nas plantas. Esse também é o destino dos residuos vegetais e sobras de comidas sem carne.
Usamos o caixote neozelandês, de 1x1m, tradicionalmente usado para compostagem.
Dou-me ao luxo, também, de preparar minhas próprias velas e mimos para amigos e amigas - aventais, sacolas, já que aprendi a costurar. Como o conjunto de sacola e trocador para a Valentina, que em breve nascerá ...
Ou como esse avental que fiz para a Vanilza, que se entusiasmou e já quer que a gente coloque uma confecção... risos.
Claro que em parte isso é possível porque estou aposentada, posso cuidar pessoalmente da horta, da separação dos resíduos, aprender coisas novas, pesquisar tecnologias. Vou postar como fazer o portão da sua casa ou chácara, gastando um terço do que gastaria se o encomendasse ao serralheiro...
Claro, voce precisa ter um amigo caminhoneiro, que te traz madeiras de sobras de obras, um caseiro jeitoso, que goste de trabalhar com madeira e pesquisar muito antes de contratar a instalação do equipamento para automatizar, além do interfone. Fica pra próxima.
Mas qualquer pessoa, mesmo que more em apartamento, pode separar seu lixo. Os residuos de alimentos podem ser colocados em um baldinho, hermeticamente tapado. O composto pode ser dado ao porteiro, para usar nas plantas do predio, afinal, todo predio tem um jardim, ou grama, ou vasos. Também o condominio pode fazer uma composteira comunitaria, na internet é fácil encontrar instruções sobre isso e se for bem cuidada não vai dar bicho algum.
A Armação dos Anjos tem outra novidade - foi classificada pela EMATER como um empreendimento agroecológico e eu ganhei carteirinha de agricultora. Um luxo! Deixo aí a foto das mudas de caju que estão lindas, com apenas 60 dias de plantadas!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Minha paixão - a canela de ema
Vejam o detalhe desse pequeno jardim da cabana da árvore, que eu projetei e executei ajudada pelo nosso primeiro caseiro, o Gilson. A yuca(?) ao fundo, eu adquiri na Leroy. As outras vieram há anos da casa da Vera Lúcia Dutra, no Lago Norte, deram filhotes no Park Way e eu as trouxe de lá.
A canela de ema é realmente belíssima, temos muitas nativas aqui na Armação e elas são meu xodó. Não passa mês sem flor. Dura poucos dias, mas o espetáculo é garantido.
Claro que as plantas do cerrado tem uma beleza peculiar, porque não são exuberantes como as espécies da mata atlântica, mas eu me dei esse desafio, de buscar composições. Aprendiz que sou, tenho buscado complacência com meus erros, como por exemplo, as roseiras que realmente não ficaram bonitas onde as plantei, nem tenho coragem de fotografar. Já as bromélias que adquiri da Universidade de Viçosa, ficaram bem interessantes na lateral da casinha de tijolos.
Plantei ipês em volta da chácara toda e recentemente ganhei umas mudas do pessoal da SAGRES, já estão crescendo lindas nas latas, no viveiro. Vamos indo....
terça-feira, 6 de abril de 2010
Flor do mel, a visita da Estrela e a iris da Corina
É muito legal... qualquer vaso de flores que você replantar vira uma beleza. Ainda mais com a chuva gostosa que tem caido. Só as orquídeas é que perdem logo as flores, qualquer hora vou fazer um orquidário com teto ripado. Mas essa íris adorou o local. E olha que venta e pega sol da face norte.
Por hoje é só. Depois postarei as fotos da horta nova, na mandalla. Quero transferir toda a horta para lá e plantar bastante guandu na horta atual, para ter massa verde e alimentar meu futuro galinheiro. Os ovos ficam com a gema bem avermelhada. Além do mais, guandu é gostoso, colhido verde. É que vem aí a seca e quero racionalizar o uso da água, concentrando a irrigação só na mandalla.domingo, 21 de março de 2010
Flores, os jambos do Orency e a figueira do Simião
segunda-feira, 8 de março de 2010
Como andam as plantinhas das amigas e amigos
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Laranjeira bahia e oliveira da Alice
Goiaba da Valéria
Figueira da Sandra
Cajá do Edir, plantada pelo Adolpho
Figueira do Simiao
Abacate da Vanilza... lindo....
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
O TICO TEIMOSO, A SALADINHA E O ARRANJO DE MAINHA
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Primeiro dia do ano novo na Armação
Neste primeiro dia do ano, eu quis registrar algumas cenas:
Tira gosto: a flor do pau santo, espia que coisa mais rica:
Comecei o dia acendendo o fogão de lenha e aí temos um franguinho caipira com pequi aqui da Armação. O pequi. Ainda não crio galinhas e quando criava não tinha coragem de matar para comer... aiaiaiaiaia.... comprava na feira.
E mainha, como libriana das boas, ama a beleza e fez esse arranjo do cerrado na floreira da Serra da Capivara, lá do Piaui. Ganhei algumas peças, há anos. Depois comprei outras em BH, na "Mãos de Minas". Agora, no Natal, Nelma me presenteou com outras peças da coleção, amei. Artesanato de comunidades, adoro.
As patas de elefante, ainda esperando o local do plantio definitivo, entre elas a da Alice, tadinha, amarelou de tanto esperar a ida pro Espirito Santo, para a Prata da Mata. Mas Alice promete vir buscar em janeiro, com o Jônice. Tomara Pétala venha também... ô famíliazinha gostosa.
Essa dracena me foi presenteada há muitos anos por um casal que gosto muito - Leonardo e Josélia. Aliás, vieram me trazer uma encomenda dia 31 e acho que se surpreenderam quando lhes mostrei a bichinha, que ficou esse tempo todo num vaso, na varanda da casa do Park Way. Atrás dela, um dos muito troncos que encontramos caídos por aqui, na mata.
Como boa maranhense, não poderia faltar o joão gomes, usado em vários pratos da cozinha regional da minha terra. Aliás, Josélia, adivinhando, me trouxe um livro de receitas típicas, estou me preparando para fazer a caldeirada, o arroz de cuxá - que já faço mesmo, mas sem gergelim -, a torta de sururu, o capão recheado... ah, quantas delícias tem o Maranhão. O pé de bacuri eu ganhei do William, direto do Pará e está lá na Mandalla, com plaquinha e tudo e vai render uns bons cremes e mousses! E ele me avisou que estava no Ver o Peso, trazendo outra muda e mais uma de castanha. Ele fala do Pará, mas sou amiga dos acreanos e falo - castanha do Brasil.... Inveja de comer um peixe frito com açaí... Ô Brasil dez de mil sabores...
Uma pausa para minha orquídea que encontrei florida há uns dois meses, no viveiro das pitangueiras. Conseguimos algumas centenas de mudas para fazer um cerca viva, um mimo para os passarinhos daqui.